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    Justiça decreta falência da MMX, empresa de Eike Batista; ações caem mais de 27%

    O julgamento desta quarta acontece dois anos após o de 1ª instância, quando a MMX entrou com recurso para anular a decisão de falência

    Tamires Vitorio, do CNN Brasil Business, em São Paulo

    A empresa MMX Mineração e Metálicos, fundada por Eike Batista, teve sua falência decretada nesta quarta-feira (19), em uma audiência realizada pela 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A decisão, tomada em 2ª instância, foi unânime e, após a confirmação, as ações da companhia caíram 27% e pararam de ser negociadas. 

    O julgamento desta quarta acontece dois anos após o de 1ª instância, quando a MMX entrou com recurso para anular a decisão que já previa a falência da companhia. No Tribunal de Justiça de Minas corre também o processo da MMX Sudeste, subsidiária da empresa.

    A falência da holding, ou seja, da MMX Mineração, já havia sido decretada em agosto de 2019 — à época, a empresa entrou com uma liminar que suspendia os efeitos da decisão até o julgamento desta quarta. 

    Fontes ouvidas pelo CNN Brasil Business afirmaram que, embora o acordo ainda não tenha sido publicado, permanece a decisão de primeira instância, realizada em 2019, que decreta a falência da MMX. 

    Anteriormente, a companhia havia pedido a suspensão do julgamento, afirmando que iria apresentar uma nova versão para sua recuperação judicial, levando em conta um aporte de US$ 50 milhões da China Development Integration Limited (CDIL). 

    A empresa de Batista foi intimada, em abril deste ano, a pagar uma dívida ativa de R$ 3,454 bilhões, com valor atualizado até novembro de 2020. A outra opção era oferecer os bens em garantia da Execução Fiscal. 

    A dívida total da MMX é algo entre R$ 440 milhões — desses, R$ 2,5 milhões são de dívidas trabalhistas. 

     

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