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    INSS admite indícios de vazamento de dados, mas afirma que fechou brechas

    Ao investigar aumento de pedidos de informações, instituto verificou lacunas no controle de acessos ao sistema

    Danilo Moliternoda CNN , São Paulo

    O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) admite a possibilidade de vazamento de dados de seus beneficiários a partir de configurações anteriores do sistema, mas indica que estas brechas já foram fechadas.

    Segundo o instituto, um aumento no fluxo de pedidos de informações de segurados “acendeu um sinal de alerta”. Ao investigar este movimento, o INSS afirma que identificou problemas no controle de acessos ao sistema, que seria herança de gestões anteriores do governo federal.

    Nas palavras de um membro do Instituto ouvido pela CNN nesta segunda-feira (24), acontecia de membros da gestão federal deixarem seus cargos, ou mesmo morrerem, e as senhas permanecerem disponíveis. O presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, determinou a suspensão do acesso em todos estes casos.

    Entre janeiro e março, a média mensal de reclamações envolvendo empréstimos consignados foi superior a 900. Após a suspensão das senhas, em maio, foram registradas pouco mais de 400.

    Em uma nota à imprensa, o INSS indicou que com o aumento de solicitações de informação, detectado pelos setores de monitoramento do instituto e do Dataprev, o sistema Suíbe, antes acessível por senha e login por outros órgãos e servidores, teve sua política de segurança atualizada.

    “Agora, é preciso utilizar certificado digital e criptografia para ter acesso ao sistema”, diz a nota. A avaliação do INSS é de que, mesmo com senhas em mãos, “falsários” não conseguirão acesso ao sistema.

    Apesar de admitir a exposição dos dados, o instituto diz que suas equipes ainda estão levantando informações para verificar se houve ou não vazamento. O INSS também adverte que o Suíbe não permite conceder benefícios, sendo sua base de dados composta por benefícios já requeridos.

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