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    Indústria brasileira é favorável à conclusão do acordo Mercosul-UE, diz presidente da Fiesp

    Antonio Tajani, vice-primeiro-ministro da Itália também defendeu o acordo e disse que os poucos obstáculos estão sendo trabalhados

    Pedro Zanattada CNN , São Paulo

    Autoridades do Brasil e da Itália defenderam o acordo entre o Mercosul e a União Europeia nesta quarta-feira (9) durante fórum que reúne empresas italianas na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

    Ao iniciar a cerimônia, o presidente da Fiesp, Josué Gomes da Silva, afirmou que os blocos econômicos podem chegar em bons termos e que benefício será mútuo.

    “A indústria brasileira é favorável à conclusão deste acordo e acreditamos que poderemos chegar a bom termo, o que beneficiará também a indústria europeia e as empresas de ambas as regiões”, disse.

    O executivo celebrou ainda a recente decisão dos europeus em adiar a entrada em vigor da lei antidesmatamento. A lei prevê a proibição da importação de produtos originários de áreas que foram desmatadas a partir de 2022, mesmo em áreas em que o desmatamento é legalizado.

    “Podem ter certeza de que as empresa brasileiras estão se adaptando e estarão em condições de fornecer alimentos para a União Europeia que atendam o rigor da lei”.

    Quem também defendeu o acordo Mercosul-UE foi Antonio Tajani, vice-primeiro-ministro da Itália e Ministro das Relações Exteriores da Itália. Segundo ele, os “poucos obstáculos” que existem para a finalização do acordo estão sendo trabalhados para que a definição seja alcançada “em pouco tempo”.

    O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, também esteve presente no fórum como representante do governo brasileiro e endossou o acordo comercial. Segundo ele, o país está “pronto e disposto a assinar” a decisão.

    Além dos discursos, durante o evento, foram assinados memorandos de cooperação para o aprofundamento das relações entre Brasil e Itália.

    Neste sentido, Antonio Tajani citou a possibilidade de parcerias em energia nuclear, além de joint ventures entre empresas italianas e brasileiras, visando, inclusive, o mercado africano.

    Ao destacar laços culturais com a região, em especial o Brasil, Tajani deixou ainda a mensagem de que a América Latina é uma região considerada como uma “prioridade política” pelo governo italiano.

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