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    Índice Geral de Preços da FGV sobe 1,98% em fevereiro

    Indicador econômico registra o segundo crescimento no ano e acumula alta de 3,80% até agora

    Rayane Rochada CNN* , no Rio de Janeiro

    A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) acelerou 1,98% em fevereiro. O indicador já havia subido 1,79% em janeiro. Com esse resultado, a taxa acumula alta de 3,80% no ano e de 16,69% em 12 meses.

    Os dados coletados pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV-BRE), foram divulgados nesta terça-feira (15).

    Apesar disso, os números são inferiores ao desempenho de 2021. No ano passado, no mesmo período analisado, a taxa havia crescido 2,97%. Em 12 meses, a variação era de 28,17%.

    O coordenador da pesquisa, André Braz, chama a atenção para os itens que puxaram o crescimento no último mês.

    “Os grandes destaques para a aceleração da taxa do IGP são importantes commodities e combustíveis, cujas principais são: minério de ferro (8,06%), soja (7,32%), milho (9,22%) e óleo Diesel (7,71%). A contribuição dessas quatro principais responde por 65% do resultado do IPA”, afirma.

    O Índice Geral de Preços leva em consideração a média de outros três indicadores: o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC).

    Juntos, os quatro itens com maior expressão em todo o IGP responderam a 65% do IPA, que avançou 2,51%. Na avaliação anterior, a taxa teve acréscimo de 2,27%.

    Enquanto isso, o IPC subiu 0,39% depois de ter aumentado 0,40% em janeiro. Ao todo, três das oito classes de despesa avaliadas recuaram.

    Tarifa de eletricidade residencial (1,63% para –1,44%), roupas (1,51% para 0,50%) e plano e seguro de saúde (-0,07% para –0,48%) foram as maiores colaborações do indicador.

    Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou variação de 0,61%. Dos três subgrupos da categoria, o agrupamento de materiais e equipamentos foi o único em queda, com baixa de 0,91% para 0,75%.

    Em contrapartida, serviços (0,97% para 1,66%) e mão de obra (0,05% para 0,28%) apontaram desempenho positivo.

    *Sob supervisão de Camille Couto.

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