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    Impacto de exportações suspensas para China não será como de 2021, diz diretor da CNA

    Em entrevista à CNN nesta quinta, Bruno Lucchi avaliou que o impacto da suspensão "não será tão negativo quanto o de 2021", quando a China manteve embargo de 120 dias para produtos agropecuários brasileiros

    Tamara NassifGustavo Uribeda CNN , em São Paulo e Brasília

    Em entrevista à CNN nesta quinta-feira (23), o diretor técnico da Confederação Agricultura e Pecuária do Brasil, Bruno Lucchi, avaliou que o impacto da suspensão de exportações de carne bovina para a China “não será tão negativo quanto o de 2021”, quando o país asiático manteve um embargo de 120 dias para os produtos agropecuários brasileiros.

    “Em 2021, foi usada uma questão comercial, porque o preço da carne bovina estava muito alto no mundo inteiro e, de certa forma, isso foi usado para pressionar uma queda de preços”, avaliou Lucchi.

    “O cenário é diferente hoje. A China inicia as compras de carne agora nesse período, logo depois do Ano Novo chinês, mas ela nunca perde a oportunidade de usar isso a favor dela como questão de mercado. Esperamos que, dessa vez, não tenha um prazo tão alto, e que em duas semanas o país volte a exportar.”

    As exportações de carne bovina foram interrompidas nesta manhã, após a confirmação de um caso isolado do mal de vaca-louca no Pará.

    O protocolo sanitário da China é considerado um dos mais exigentes entre os países importadores da carne brasileira. Desde o anúncio da suspensão, o governo tem trabalhado para esclarecer que o caso se trata de um incidente isolado e que a agropecuária nacional é confiável.

    Na análise de Lucchi, a confiabilidade da agropecuária brasileira é, inclusive, um fator que poderia ajudar a suavizar parte dos protocolos combinados com a China. “Tem que ter preocupação quando o caso é atípico, mas o Brasil tem um histórico bom e nunca teve casos ‘típicos’. Nossa carne não oferece risco ao consumidor”, avalia ele.

    Confira a entrevista na íntegra no vídeo acima.

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