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    Houve amplo consenso de que era prematuro discutir cortes de juros, mostra ata do BCE

    Juros básicos da zona do euro ficaram inalterados pela 3ª vez seguida em 4%

    Sede do Banco Central Europeu (BCE) em Frankfurt, Alemanha
    Sede do Banco Central Europeu (BCE) em Frankfurt, Alemanha 16/3/2023 - REUTERS/Heiko Becker

    Estadão Conteúdo

    Dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) chegaram a um amplo consenso de que era prematuro discutir a possibilidade de cortes de juros na reunião de política monetária de 24 e 25 de janeiro, segundo ata do encontro publicada nesta quinta-feira (22).

    Na ocasião, o BCE avaliou que é preciso ver mais progresso no processo de desinflação da zona do euro para que seu conselho fique “suficientemente confiante” de que a inflação se encaminha no sentido de atingir a meta oficial, que é de taxa de 2%.

    Os juros básicos da zona do euro ficaram inalterados pela terceira vez seguida no patamar de 4%, o mais alto desde o lançamento do euro.

    Houve também uma ponderação de que esse processo ainda é frágil, aponta o documento.

    Mais cedo, dados da Eurostat confirmaram que a taxa anual do Índice de Preços do Consumidor do bloco desacelerou levemente em janeiro, a 2,8%.

    De acordo com a ata, dirigentes do BCE consideraram que o risco de cortar juros “cedo demais” é maior do que reduzi-los “tarde demais”.

    Também na reunião, os dirigentes previram que o BCE provavelmente reduzirá sua projeção de inflação para 2024 em março, quando serão divulgadas novas previsões para preços e crescimento econômico da zona do euro.

    Foi enfatizado ainda, no encontro do mês passado, que a política monetária do BCE continua dependente da evolução dos dados econômicos.