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    Erramos: Horário de verão tem contribuição limitada para crise hídrica, diz Ministério

    Para o ministério, horário de verão "não traz benefícios para redução da demanda" energética

    Tamires Vitoriodo CNN Brasil Business em São Paulo

    O Ministério de Minas e Energia afirmou em nota nesta quinta-feira (16) que o horário de verão tem “contribuição limitada” para aliviar crise hídrica.

    O comunicado vem após apelo do setor elétrico que, na quarta-feira (15), enviou um relatório ao governo pedindo para que o Brasil voltasse a adotar o horário de verão como forma de enfrentar a crise energética. Um dos objetivos da proposta do setor é evitar sobrecargas no sistema elétrico interligado, já que, com o atraso de uma hora do início da iluminação noturna, ocorre a dispersão dos picos de demanda.

    O ministério discorda. “Nos últimos anos, houve mudanças no hábito de consumo de energia da população, deslocando o maior consumo diário de energia para o período diurno. Assim, no momento, o MME não identificou que a aplicação do horário de verão traga benefícios para redução da demanda.”

    Segundo a nota do ministério, “iniciativas que visam o deslocamento do consumo de energia elétrica dos horários de maior consumo para os de menor têm sido estudados, de forma a otimizar o uso dos recursos energéticos disponíveis no Sistema Interligado Nacional (SIN)”.

    A conta de luz pesado cada vez mais no bolso dos brasileiros na medida que a crise hídrica pela qual passa o país pressiona o custo de geração de energia.

    Nesse cenário, em setembro, a Aneel anunciou uma nova bandeira tarifária para a conta de luz, chamada de “escassez hídrica”.

    Com a mudança, o valor da taxa extra passou a ser R$ 14,20 pelo consumo de 100 wWh. Até então, o maior valor extra era da bandeira vermelha 2, de R$ 9,40.

    *Ao contrário do informado anteriormente, o Ministério de Minas e Energia não disse em nota que o Horário de Verão não ajuda na crise hídrica, mas que tem “contribuição limitada”.

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