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    Mulheres ganham menos que homens em 82% das áreas de atuação; salário é, em média, 17% menor, diz IBGE

    Enquanto os homens contaram com salários médios de R$ 3.791,58, as mulheres ganharam R$ 3.241,18

    Isabella Marzollacolaboração para a CNN , São Paulo

    As mulheres ganham menos do que os homens em 82% das áreas de atuação, segundo dados do Cadastro Central de Empresas (CEMPRE), divulgados nesta quinta-feira (20), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    A pesquisa feita com dados de 2022 aponta ainda que o salário delas é, em média, 17% menor que o deles. Enquanto os homens contaram com salários médios de R$ 3.791,58, as mulheres ganharam R$ 3.241,18.

    De acordo com o levantamento, o público masculino absorveu 58,5% dos salários e outras remunerações de 2022, enquanto as mulheres, 41,5%.

    Os homens representaram 54,7% de todos os trabalhadores brasileiros daquele ano, contra 45,3% das mulheres.

    Entre as 357 atividades profissionais sondadas pela pesquisa, a mão de obra feminina ganhava uma contribuição igual ou maior que a dos homens em apenas 63 das áreas, equivalente a 18% do total.

    Algumas das atividades com a maior presença de mulheres no país eram saúde, educação e artes, cultura e esporte e recreação. Mas mesmo nessas áreas, as profissionais registraram salários menores que o dos homens.

    Em saúde e serviços sociais, as mulheres eram 226.692 recebendo um salário médio de R$ 2.514,52, enquanto os homens totalizavam 181.362 e ganhavam, em média, uma remuneração de R$ 2.926,35.

    Na educação infantil e ensino fundamental, o sexo feminino contabilizava mais de 2,3 milhões de profissionais com R$ 3.932,52 de salário. Já os homens eram cerca de 1,1 milhão e recebiam R$ 4.845,77.

    Em artes, cultura, esporte e recreação, a presença feminina somava 173.653 ganhando um salário médio de R$ 2.470,35, enquanto os homens eram 78.514 com salário de R$ 2.603,15.

    Os dados da pesquisa são um retrato do perfil das empresas em 2022, mas não podem ser comparados com anos anteriores por conta de uma mudança na metodologia. Por isso, houve interrupção da série histórica, que começou em 2007 e foi até 2021.

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