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    Hipertrofia do Estado pode afugentar investidores no longo prazo, diz ex-presidente do Banco dos Brics

    Marcos Troyjo avalia necessidade de investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação

    Vista geral da Esplanada dos Ministérios, em Brasília
    Vista geral da Esplanada dos Ministérios, em Brasília Marcello Casal Jr./Agência Brasil

    Pedro Zanattada CNN

    São Paulo

    Em 2024, um dos maiores desafios do governo, na avaliação do mercado, é alcançar a meta de déficit fiscal zero nas contas públicas.

    O ceticismo de agentes econômicos se dá pelo embate da necessidade de equilibrar receitas e despesas, em meio a acenos do governo para uma maior participação do estado na economia.

    E um desequilíbrio poderia gerar receio dos investidores com a economia brasileira, na avaliação do ex-presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, também chamado de Banco dos Brics, Marcos Troyjo.

    “Teria de ter uma agenda muito importante de redefinição — para menor — do tamanho do Estado na economia. Mas temos mais uma vez uma hipertrofia do papel do Estado, que pode afugentar investidores no longo prazo”, afirmou.

    Durante painel no evento Latin American Investment Conference, do Grupo UBS, nesta segunda-feira (29), o economista cita que “gostaria de ver o Brasil investindo em pesquisa, desenvolvimento e inovação” que, em sua opinião, é o “grande trampolim para quarta revolução industrial”.

    Mais cedo, no mesmo evento, o CEO da SPX Capital, Rogerio Xavier, fez um alerta para o cenário doméstico das contas públicas, uma vez que o país não deve alcançar a meta proposta para este ano.

    Atualmente, a expectativa por parte do mercado para este ano é de um déficit entre 0,5% e 1% do Produto Interno Bruto (PIB).