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    Haddad afirma que detalhes do novo arcabouço fiscal serão apresentados a Lula nesta sexta-feira (17)

    Ministro da Fazenda reforçou que a “última palavra” sobre a proposta pertence ao presidente da República

    Brenda SilvaRudá MoreiraEduardo Hahonda CNN , em Brasília

    Nesta quarta-feira (15), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a proposta detalhada do novo arcabouço fiscal será apresentada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em reunião na próxima sexta-feira (17).

    Haddad disse que já conversou com o presidente Lula sobre o assunto, e que a reunião de sexta servirá para Lula “validar os parâmetros e o desenho, para que possa autorizar a redação do projeto de lei complementar que vai para o Congresso”.

    O documento inicial, conforme apurou o analista da CNN Gustavo Uribe, foi entregue pelo ministro da Fazenda ao presidente nesta semana.

    “Conversei ontem com ele sobre o assunto [proposta do arcabouço fiscal]. E falei para ele que entreguei para o Alckmin, e que expliquei mais ou menos, em linhas gerais. Mas obviamente que, depois de amanhã [sexta-feira, 17], ele vai saber os detalhes todos, para validar os parâmetros e o desenho, para que possa autorizar a redação do projeto de lei complementar que vai para o Congresso.”, afirmou Haddad.

    O ministro também reforçou que a palavra final sobre a ferramenta é do presidente, mas disse que, caso aprovada, deve ser redigida dentro de 24 horas.

    “Ele que define, é o presidente da República. É um assunto que inspira muita cautela. Ele quer saber os detalhes, os impactos, as trajetórias. Ele validando, a última palavra é dele”, disse o ministro.

    “Ele precisa validar o desenho para a gente poder redigir. Isso se faz em 24 horas, né. Depois de validar, fica pronto imediatamente”, completou.

    Fernando Haddad acredita que estarão presentes na reunião “ministros da área econômica e a Casa Civil”, mas que depende de Lula convocar mais participantes.

    Haddad afirmou que a apresentação da peça já está nas mãos do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, para que este possa “digerir” a proposta antes da reunião na sexta-feira.

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