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    Há um ano e meio, sistema Cantareira não atinge nível ideal de abastecimento

    Atualmente, o reservatório opera com 26,2%. Níveis abaixo de 30% são considerados como estado de restrição

    Victória Cócoloda CNN Em São Paulo

    O Sistema Cantareira, maior reservatório de água da Grande São Paulo, não atinge o nível ideal de abastecimento (60% do volume de sua capacidade) desde maio de 2020. Ou seja, há 1 ano e seis meses atrás. Atualmente, o reservatório opera com 26,2%.

    Atualmente, o reservatório opera com 26,2%. Níveis abaixo de 30% são considerados como estado de restrição pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A última vez que o sistema registrou um percentual acima da restrição foi em 1º de outubro de 2021 (30,1%).

    As chuvas de outubro fizeram com que o nível do reservatório apresentasse uma melhora e atingisse 28,2%, mas os índices voltaram a cair após uma breve estabilidade.

    O professor do Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (USP) Pedro Cortês afirmou à CNN que há grande risco de desabastecimento em abril de 2022.

    A projeção é de que o nível possa chegar até a 20%, já que nos próximos meses, não há previsão de chuvas acima da média nos locais necessários para o abastecimento do sistema.

    O Cantareira depende do mesmo regime de chuva que os da área central do Brasil, que vem da Amazônia. Segundo o especialista, o desmatamento da área contribui para a falta de precipitação.

    Com exceção ao período de crise hídrica, o Cantareira não atingia níveis tão baixos desde março de 2016.

    Sobre o Sistema da cantareira

    O Sistema Cantareira é o maior produtor de água da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP). É formado por cinco reservatórios (Jaguari, Jacareí, Cachoeira, Atibainha e Paiva Castro), que estão conectados por túneis subterrâneos e canais e formam o Sistema Equivalente do Cantareira.

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