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    Guedes: governo quer tornar definitiva política de flexibilização de trabalho

    O mercado de trabalho formal brasileiro registrou um saldo positivo de 280.666 carteiras assinadas em maio, de acordo com os dados do Caged

    Por Eduardo Rodrigues e Lorenna Rodrigues, do Estadão Conteúdo

     O ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou nesta quinta-feira, 1º de julho, que o governo pretende tornar permanente a política de flexibilização de trabalho, com a criação do chamado “seguro emprego”.

    “Nas próximas semanas, vamos anunciar medidas importantes que podem criar até 2 milhões de novos empregos, na faixa mais vulnerável da população, que são os jovens de 18 a 29 anos que estão sem trabalho e sem oportunidade de estudo. É onde o desemprego incide com maior força”, afirmou, em relação aos benefício de inclusão e de capacitação, BIP e BIQ.

    De acordo com o ministério, 3,485 milhões de trabalhadores seguiam com garantia provisória de emprego em maio graças às adesões em 2020 ou 2021 ao Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (Bem).

    Para cada mês de suspensão ou redução de jornada no ano passado, o trabalhador tem o mesmo período de proteção à sua vaga.

    O programa foi relançado em abril pelo governo por mais quatro meses neste ano.

    O mercado de trabalho formal brasileiro registrou um saldo positivo de 280.666 carteiras assinadas em maio, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

    No acumulado dos cinco primeiros meses de 2021, ao saldo do Caged é positivo em 1,233 milhão vagas.