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    Governo reanalisa decisão de extinguir horário de verão

    Decisão, contudo, ainda não foi tomada, mas integrantes do governo consideram que, caso o Palácio do Planalto avalie como positiva a mudança, o horário de verão pode retornar ainda neste ano

    Gustavo UribeThais Herédiada CNN

    O governo federal tem reanalisado decisão adotada em 2019 de extinguir o horário de verão no país. A reanálise sobre o tema foi um pedido do Ministério de Minas e Energia para o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

    E foi baseada em uma mudança da curva de energia elétrica com o deslocamento da demanda máxima decorrente da crescente participação da geração solar distribuída.

    O pedido de reanálise partiu de técnicos do Ministério de Minas Energia com a indagação sobre o possível benefício que a volta do horário de verão poderia gerar aos consumidores de energia solar nos horários de pico.

    O tema ainda está na fase de discussão entre as áreas técnicas da pasta e do operador. Segundo fontes do ministério, se a avaliação, com base no estudo, for pela retomada do horário de verão, a ideia é que a regra volte a valer ainda este ano.

    Desde o ano passado, integrantes do segmento empresarial de turismo, alimentação e bebida têm solicitado a integrantes do governo o retorno do horário de verão.

    Em nota, o ONS confirmou que houve solicitação para “uma reavaliação sobre o tema”, mas disse que por enquanto não há expectativa de o horário de verão ser retomado neste ano.

    “As avaliações apontam para uma situação muito mais favorável do que nos últimos dois anos, não havendo, portanto, problemas para o abastecimento de energia elétrica no país”, afirmou.

    Procurado pela CNN, o ministro de Minas e Energia, Adolfo Saschida, disse que prefere não comentar o assunto. Segundo relatos de fontes do governo federal, o assunto está em avaliação pelo Palácio do Planalto, mas ainda sem decisão tomada.

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