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    Governo argentino lança “dólar Vaca Muerta” com taxa especial para setor petrolífero

    Ministro da Economia disse que medida procura fortalecer as reservas e reduzir a possibilidade de ocorrência de tensões cambiais antes das eleições gerais

    Da CNN* , São Paulo

    A Argentina lançou na terça-feira (2) mais uma cotação de dólar, o “dólar Vaca Muerta”, nova taxa de câmbio especial para exportadores de hidrocarbonetos na bacia de Vaca Muerta e procurará promover a liquidação de cerca de US$ 1,2 bilhão.

    A medida, anunciada pelo ministro da Economia, Sergio Massa, procura fortalecer as reservas e reduzir a possibilidade de ocorrência de tensões cambiais antes das eleições presidenciais no país.

    Este novo câmbio passa a valer em outubro, por um período de 60 dias.

    Vaca Muerta é o segundo reservatório de gás de xisto do mundo e o quarto em petróleo não convencional. É responsável pela metade da produção de hidrocarbonetos da Argentina.

     

    O “dólar Vaca Muerta” funcionará em um esquema de câmbio semelhante ao último dólar de soja.

    Ou seja, não é uma taxa de câmbio diretamente superior, mas permitirá que 25% das exportações sejam inseridas a preço à vista com liquidação, enquanto os restantes 75% irão para o Mercado Único de Câmbio Livre (MULC).

    Em um evento realizado pela petrolífera estatal YPF, Massa declarou que a medida garante estabilidade nos empregos, continuidade com as obras e também estabilidade no sistema financeiro.

    O ministro explicou que o objetivo é “chegar às eleições de outubro com estabilidade em dólares financeiros”. Destacou ainda o “recorde de produção de gás e petróleo, investimento em hidrocarbonetos” que atravessa a Argentina.

    “Com o resultado eleitoral, ninguém pensou que a incerteza estava travando o setor. Não queremos deixar de gerar emprego, produzir, exportar e trazer para a Argentina um dinheiro com liquidez para investir, garantindo estabilidade nos empregos e estabilidade nas obras e no sistema financeiro.”

    *Publicado por Diego Mendes.

    Veja também: Inflação na Argentina tem maior alta mensal em 32 anos

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