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    Fundação Gates doa mais US$ 250 milhões para a batalha contra Covid-19

    De acordo com a entidade, a doação eleva seus compromissos totais com a resposta à pandemia global para US$ 1,75 bilhão

    Akriti Sharma e Shubham Kalia, da Reuters

    A Fundação Bill e Melinda Gates prometeu doar, nesta quinta-feira (9), US$ 250 milhões a mais para apoiar o desenvolvimento de tratamentos e vacinas de baixo custo e mais fáceis de entregar contra a Covid-19.

    A mais recente contribuição da Fundação Gates, a maior feita de uma só vez até agora, se soma ao valor de US$ 70 milhões doados em novembro. De acordo com a fundação, a doação eleva seus compromissos totais com a resposta à pandemia global para US$ 1,75 bilhão.

    “Fazer com o que mundo melhore para todos vai depender das ações dos líderes mundiais e de seu compromisso em fornecer testes, tratamentos e vacinas às pessoas que precisam deles”, disse Melinda Gates, copresidente da Fundação Gates.

    A contribuição também apoiará a entrega de testes e vacinas em países de baixa e média renda.

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    Na terça-feira (8), a Grã-Bretanha se tornou o primeiro país a iniciar um programa de vacinação contra a Covid-19, aplicando a dose da Pfizer-BioNTech primeiro em uma avó de 90 anos.

    O Canadá aprovou a mesma vacina na quarta-feira. No dia seguinte, a FDA, a agência reguladora de medicamentos e alimentos nos EUA, disse que o produto atendeu às suas expectativas para a autorização de uso de emergência.

    No entanto, a vacina da Pfizer tem desafios próprios, especialmente nos países de baixa renda, por causa de suas condições de armazenamento. Ela deve ser transportada e armazenada a – 700 Celsius, significativamente abaixo do padrão para vacinas de 2-80 Celsius.

    “Temos novos medicamentos e mais vacinas em potencial do que poderíamos esperar no início do ano. Mas essas inovações só salvarão vidas se forem distribuídas pelo mundo”, disse Bill Gates, copresidente da Fundação Gates.

    Outra farmacêutica norte-americana, a Moderna Inc, que afirmou que sua vacina tem 94,5% de eficácia em uma análise provisória, já solicitou autorização nos EUA e na União Europeia.