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    Fretes do agronegócio do Brasil cresceram 33,2% no 1º semestre, diz levantamento

    Produtos com maiores aumentos nos volumes de frete no semestre, na comparação anual, foram trigo (+182,5%), açúcar (+75,4%) e milho (+64,7%)

    da Reuters

    O volume de fretes rodoviários do agronegócio brasileiro aumentou em 33,2% no primeiro semestre de 2022 na comparação com o mesmo período do ano passado, com impulso do transporte de fertilizantes, mostrou relatório divulgado nesta terça-feira (27) pela Fretebras, plataforma online de transporte de cargas.

    Os produtos com maiores aumentos nos volumes de frete no semestre, na comparação anual, foram trigo (+182,5%), açúcar (+75,4%) e milho (+64,7%).

    No caso dos cereais, houve impulso de forte exportações no período.

    Mas os produtos mais transportados no setor entre janeiro e junho foram os fertilizantes, respondendo por 25,6%.

    A movimentação desses insumos teve um incremento de 17,4%, semestre a semestre, com importadores buscando garantir ofertas diante de preocupações com impactos da guerra na Ucrânia.

    Apesar dos problemas de estiagem no Sul que afetaram a produção da soja no primeiro semestre, o frete do grão cresceu 29,3% na comparação anual, e sua participação no grupo de produtos agro foi de 13%, atrás apenas dos fertilizantes.

    As exportações da oleaginosa foram mais fortes nos primeiros dois meses do ano, com uma colheita mais antecipada.

    O agronegócio representou 36% de todas as cargas publicadas na plataforma no primeiro semestre. O Rio Grande do Sul foi o Estado mais representativo, com 15,6% dos fretes, seguido por São Paulo (12,6%), Minas Gerais (11,9%) e Mato Grosso (11,5%).

    O relatório foi desenvolvido com base na análise de 4,7 milhões de fretes publicados na Fretebras entre janeiro e junho, dos quais 1,7 milhão foram de produtos do agronegócio.

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