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    Frente em defesa da renda básica tem apoio de 217 parlamentares de 23 partidos

    O lançamento da Frente Parlamentar foi nesta terça-feira no Congresso Nacional

    Noeli Menezes, da CNN, em Brasília

    congresso nacional
    Congresso Nacional, que abriga o Senado Federal e a Câmara dos Deputados, em Brasília
    Foto: Divulgação/EBC

    O lançamento da Frente Parlamentar em defesa da renda básica foi realizado nesta terça-feira (21) no Congresso com apoio de 217 deputados e senadores de 23 partidos.

    Segundo o presidente do grupo, deputado João Henrique Campos (PSB-PE), a frente “não tem uma proposta objetiva de modelo de renda básica, mas será uma plataforma de debate”.

    “Conseguimos unir 23 partidos diferentes, com matrizes ideológicas diferentes, com visões de mundo diferentes, mas que têm em comum o objetivo de enfrentar as desigualdades sociais que o Brasil tem, por que não a maior delas, que é a desigualdade de renda”, afirmou Campos.

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    O deputado ressaltou que “ninguém quer quebrar o Estado brasileiro”, mas sim debater políticas que atendam aos milhões de brasileiros que a pandemia de Covid-19 revelou.

    “Não podemos aceitar que o país seja um grande concentrador de renda e um grande gerador de desigualdade. Se aceitarmos isso, nós perdemos a razão de ser aqui no Congresso”, defendeu.

    O ex-senador Eduardo Suplicy (PT-SP), que foi convidado para ser o presidente de honra da frente, por ser um dos maiores defensores da renda mínima, lembrou que o presidente Jair Bolsonaro foi um dos deputados que em 2003 votaram a favor da lei que criou a renda básica de cidadania.

    “O próprio presidente entregou ao Supremo Tribunal Federal o seu compromisso, o seu plano de governo, em que dizia que iria garantir uma renda mínima a todas às famílias brasileiras, como argumentam os pensadores liberais, como Milton Friedman”, afirmou Suplicy.

    Para a coordenadora da frente, deputada Flávia Arruda (PL-DF), “economistas liberais no mundo inteiro já percebem que aquele velho chavão ‘o bolo precisa crescer para depois dividi-lo’ não pode mais ser aplicado. Quando o bolo cresce, os mais pobres já morreram de fome”.

    Flávia disse que o “maior desafio da nossa geração” é encontrar o caminho para a redução das desigualdades sociais. “Quando dois deputados, João Campos e Tabata Amaral (PDT-SP)], com 26 anos, nos lideram nesse caminho, é um sinal claro de esperança.”

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