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    França cria taxa de entrega sobre vendas online de livros

    Taxa serve para nivelar a concorrência de livrarias independentes contra gigantes do comércio eletrônico como a Amazon, por exemplo

    Por Elizabeth Pineau e Geert De Clercq, da Reuters

    A França planeja impor uma taxa mínima de entrega de 3 euros para encomendas online de livros que custem menos de 35 euros para nivelar a concorrência de livrarias independentes contra gigantes do comércio eletrônico, disse o governo nesta sexta-feira (23).

    Uma lei francesa de 2014 já proíbe entregas gratuitas de livros, mas a Amazon e outras grandes vendedoras como Fnac contornaram isso cobrando 1 centavo por entrega.

    As livrarias locais normalmente cobram até 7 euros pelo envio de um livro.

    A lei foi aprovada em dezembro de 2021 para fechar a brecha de um centavo por meio de uma taxa mínima de envio, mas a lei não poderá entrar em vigor até que o governo decida o tamanho dessa taxa.

    A França notificará a Comissão Europeia de seu plano e a taxa mínima de entrega entrará em vigor seis meses após a aprovação da União Europeia.

    O Ministério da Cultura disse que a taxa de três euros – que inclui impostos – não pode ser contornada por meio de programas de fidelidade de clientes ou compras conjuntas de livros com outros itens.

    A pasta acrescentou que, para pedidos de valor superior a 35 euros, os fornecedores online ainda podem propor uma taxa de entrega de um centavo.

    A associação francesa de livrarias SLF disse em comunicado na sexta-feira que a taxa de três euros é insuficiente, pois significa que as livrarias ainda venderão com prejuízo ao enviar livros aos clientes.

    A entidade apelou ao governo para reduzir as taxas dos correios franceses para o envio de livros pelas livrarias.

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