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    Fracasso no aumento do teto da dívida dos EUA desencadearia uma “catástrofe econômica”, diz Yellen

    Secretária do Tesouro dos EUA alertou que um calote na dívida resultaria em perda de empregos, ao mesmo tempo em que aumentaria os custos das famílias com hipotecas, empréstimos para automóveis e cartões de crédito

    Por Andrea Shalal, da Reuters

    A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, alertou nesta terça-feira (25) que o fracasso do Congresso norte-americano em aumentar o teto da dívida do governo, o que resultaria em um calote, desencadearia uma “catástrofe econômica” que elevaria os juros nos próximos anos.

    Yellen, em comentários preparados para um evento em Washington com executivos de empresas da Califórnia, disse que um calote na dívida dos EUA resultaria em perda de empregos, ao mesmo tempo em que aumentaria os custos das famílias com hipotecas, empréstimos para automóveis e cartões de crédito.

    Ela disse que é uma “responsabilidade básica” do Congresso aumentar ou suspender o limite de empréstimos de US$ 31,4 trilhões, alertando que um calote ameaçaria o progresso econômico que os Estados Unidos fizeram desde a pandemia da Covid-19.

    “Um calote em nossa dívida produziria uma catástrofe econômica e financeira”, disse Yellen aos membros da Câmara Metropolitana de Comércio de Sacramento. “Uma inadimplência aumentaria o custo dos empréstimos para a perpetuidade. Os investimentos futuros se tornariam substancialmente mais caros.”

    Se o teto da dívida não for aumentado, as empresas norte-americanas enfrentarão a deterioração dos mercados de crédito, e o governo provavelmente não conseguirá cobrir pagamentos a famílias de militares e idosos que dependem da Seguridade Social, disse ela.

    “O Congresso deve votar para aumentar ou suspender o limite da dívida. Deve fazê-lo sem condições. E não deve esperar até o último minuto.”

    Yellen disse aos parlamentares em janeiro que o governo só poderia pagar suas contas até o início de junho sem aumentar o limite, que o governo atingiu em janeiro.

    Kevin McCarthy, líder da Câmara dos Deputados controlada pelos republicanos, apresentou na semana passada um plano que combinaria US$ 4,5 trilhões em cortes de gastos com um aumento de US$ 1,5 trilhão no teto da dívida, chamando-o de uma base para as negociações nas próximas semanas.

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