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    FMI vê risco crescente de fragmentação econômica e pede combate à inflação

    Diretora-gerente da instituição diz que autoridades monetárias deveriam adotar medidas específicas para aliviar aumento dos preços de alimentos e combustíveis

    Andrea Shalalda Reuters

    O maior desafio que os banqueiros centrais enfrentam agora é reduzir a inflação, disse nesta quinta-feira (10) a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva, enquanto sua vice alertou para o risco crescente de fragmentação econômica.

    Georgieva disse em uma conferência em Washington que as autoridades monetárias deveriam adotar medidas específicas para aliviar o aumento dos preços de alimentos e combustíveis e ao mesmo tempo evitar medidas que possam alimentar a inflação ou desviar a política monetária.

    Gita Gopinath, primeira vice-diretora-gerente, falando na mesma conferência, afirmou que o fortalecimento do dólar, agora em seu nível mais alto em mais de 20 anos, e as preocupações com a fragilidade financeira também representavam grandes desafios no ambiente atual, e não há espaço para erros.

    “Há realmente um caminho muito estreito para acertar as coisas”, disse Gopinath, observando que a forte alta do dólar teve importantes implicações macroeconômicas para uma série de países em todo o mundo.

    Gopinath disse que as autoridades precisam estar atentas a possíveis vulnerabilidades, observando que existe uma falta crítica de dados sobre os riscos para a estabilidade financeira devido à alavancagem oculta em instituições financeiras não-bancárias.

    Outro enorme desafio, disse Gopinath, é o risco crescente de fragmentação geoeconômica, observando que a pandemia da Covid-19 e a guerra na Ucrânia haviam “aumentado significativamente” os riscos.

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