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    FMI aprova revisão de acordo com Argentina e libera empréstimo de US$ 4,7 bilhões

    Fundo aprovou isenções apesar de metas do programa não terem sido cumpridas

    Conselho também aprovou uma extensão do programa até 31 de dezembro de 2024
    Conselho também aprovou uma extensão do programa até 31 de dezembro de 2024 Banco de imagens/Pexels

    Reuters

    O Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou na quarta-feira (31) a mais recente revisão de seu programa de US$ 44 bilhões (R$ 218,47 bilhões) com a Argentina, permitindo o desembolso de US$ 4,7 bilhões (R$ 23,34 bilhões).

    O fundo disse em comunicado que aprovou isenções de não cumprimento, mesmo que as principais metas do programa não tenham sido cumpridas até o final do ano passado “devido a graves contratempos de política”.

    “As metas do programa foram modificadas, de acordo com as ações iniciais e os planos ambiciosos das autoridades para colocar o programa de volta nos trilhos”, disse o fundo.

    O conselho também aprovou uma extensão do programa até 31 de dezembro de 2024, “juntamente com algumas mudanças de fase dos desembolsos planejados dentro do envelope existente do programa”. O FMI não forneceu mais detalhes sobre as mudanças.

    O governo e a equipe do FMI concordaram recentemente com a sétima revisão do programa, que foi adiada em meio a uma mudança de governo quando o presidente Javier Milei assumiu o cargo em 10 de dezembro.

    “O novo governo está tomando medidas ousadas para restaurar a estabilidade macroeconômica e começar a lidar com os obstáculos de longa data ao crescimento”, disse a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, no comunicado.

    Ela disse que as “políticas inconsistentes do governo anterior” haviam deixado uma “herança difícil”.

    No início desta semana, o FMI reduziu sua previsão para o PIB da Argentina em 2024 para uma contração de 2,8% em relação à visão anterior de uma expansão de 2,8%, principalmente devido aos efeitos esperados das reformas propostas pelo novo governo.

    A aprovação de quarta-feira leva os desembolsos no âmbito do programa de US$ 44 bilhões para US$ 40,6 bilhões (R$ 201,59 bilhões), informou o fundo.

    O FMI disse que, após uma recente desvalorização e “realinhamento da taxa de câmbio”, as novas políticas devem “continuar a garantir as metas de acumulação de reservas”.

    De acordo com os últimos dados informados pelo banco central, as reservas da Argentina subiram para US$ 27,6 bilhões (R$ 137,04 bilhões) na quarta-feira, ante US$ 25,1 bilhões (R$ 124,63 bilhões) no fechamento da terça-feira (30).