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    Fluxo cambial fica negativo em US$ 28 bi em 2020 e tem 2º pior ano da história

    O fluxo cambial ficou negativo em US$ 27,923 bilhões, após rombo de US$ 44,768 bilhões em 2019, ano de maior debandada de recursos por esse canal

    José de Castro, da Reuters

    O Brasil fechou 2020 com saída líquida de quase US$ 28 bilhões pelo câmbio contratado, o segundo pior resultado da história e o terceiro ano consecutivo de perda de recursos, o que ajuda a explicar a forte desvalorização do real no ano passado.

    O fluxo cambial ficou negativo em US$ 27,923 bilhões, após rombo de US$ 44,768 bilhões em 2019, ano de maior debandada de recursos por esse canal.

    Ou seja, em apenas dois anos, o país viu saída líquida de US$ 72,691 bilhões. Em 2018, o fluxo cambial ficou deficitário em US$ 995 milhões.

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    A última vez que o resultado se mostrou positivo foi em 2017, com modesta sobra de US$ 625 milhões.

    O fraco número de 2020 foi puxado pelas operações financeiras –por onde passam fluxos de empréstimos, remessas de lucros e dividendos e investimentos em portfólio, entre outros–, com forte saída líquida de US$ 51,173 bilhões.

    Na conta comercial (câmbio contratado para exportação menos o para importação), houve superávit de US$ 23,250 bilhões.

    Apenas em dezembro, um total de US$ 8,353 bilhões deixou o Brasil, segundo o câmbio contratado, com saídas tanto na conta comercial (US$ 3,932 bilhões negativos) quando na financeira (US$ 4,422 bilhões).

    Em 2020, o real caiu 22,7% ante o dólar, em termos nominais, um dos piores desempenhos entre as principais moedas.

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