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    Financiamento imobiliário deve subir quase 8% em 2024, diz Abecip

    4 em cada 10 dos contratos devem ser realizados com recursos do FGTS

    Reuters

    Os financiamentos imobiliários devem subir 7,8% este ano, sendo 40% deles realizados com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), informou nesta quarta-feira (24) a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).

    Segundo dados da entidade, os financiamentos imobiliários com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e do FGTS devem encerrar 2024 com concessões da ordem de R$ 270 bilhões versus R$ 250 bilhões em 2023.

    Apenas com recursos da poupança, o patamar de financiamentos imobiliários estimado é de R$ 164 bilhões, aumento de 7,6% em base anual, o que tornaria o resultado um dos três melhores da série histórica, junto com os volumes de 2021 e 2022, segundo a associação.

    No caso do FGTS, a Abecip trabalha o montante definido pelo Conselho Curador para habitação, de R$ 106 bilhões, embora considere uma eventual suplementação do orçamento, dado o forte desempenho das contratações no primeiro semestre.

    O montante é 8,1% superior ao direcionado para o setor no ano passado.

    Nos primeiros seis meses de 2024, os financiamentos imobiliários somaram R$ 149 bilhões, alta de 30% em relação ao mesmo período de 2023, puxada em parte pelo aumento de 75% nas contratações via FGTS, para R$ 67,2 bilhões, reflexo das novas medidas do governo federal para o programa habitacional Minha Casa Minha Vida.

    Os financiamentos pela poupança SBPE cresceram 7% no mesmo período, acrescentou a entidade, para R$ 82,1 bilhões.

    Em meio ao aquecimento do mercado, o ministro das Cidades, Jader Filho, disse no mês passado que o governo avalia ampliar os fundos do FGTS para habitação em até R$ 25 bilhões este ano.

    O volume atual já foi consumido em mais de 60% no primeiro semestre, segundo os dados da Abecip.

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