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    “Fico com muito medo de usarem a tragédia do RS para justificar aperto monetário”, diz Haddad

    Ministro diz que atual patamar de 10,5% ainda é restritivo

    Imóvel parcialmente destruído pela chuva no interior do Rio Grande do Sul
    Imóvel parcialmente destruído pela chuva no interior do Rio Grande do Sul Mauricio Tonetto/Secom RS

    Cristiane Nobertoda CNN

    Brasília

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse temer que o desastre que assola o Rio Grande do Sul seja usado como “argumento” para justificar uma política monetária mais apertada.

    Ao se referir a Selic, a taxa básica de juros, em 10,5% ao ano, pontou que ainda está em patamar restritivo.

    O chefe da equipe econômica participa de audiência pública na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (22).

    “Fico com muito medo de usarem a tragédia no Rio Grande do Sul, que tem que ser enfrentada, como um argumento que deveria ser usado às avessas. Sempre quando você tem um choque de oferta, você muitas vezes é obrigado a relaxar a política monetária e não piorar a situação”, disse.

    Haddad ainda pontuou que isso é “uma discussão técnica entre Tesouro e BC” e que ele espera que haja “maturidade” dos técnicos para alavancar o país.