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    Faturamento real do Natal deve cair pelo 2º ano seguido, diz confederação

    Atividade fraca, desemprego elevado e inflação de dois dígitos estão entre as causas do recuo do faturamento

    Márcia de Chiara, do Estadão Conteúdo

    Atividade fraca, desemprego elevado e inflação de dois dígitos devem derrubar pelo segundo ano seguido as vendas do Natal.

    A data deve amargar neste ano queda real – descontada a inflação – de 2,6% em relação a 2020, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que projeta vendas de R$ 57,48 bilhões.

    Em 2020, o faturamento real recuou 2,9%.

    Segundo a CNC, o fluxo de consumidores às lojas já superou em 1,9% o movimento de fevereiro de 2020, pré-pandemia, de acordo com dados da plataforma Google.

    A dificuldade do varejo de repassar as fortes altas de preços do atacado e a relativa estabilidade do câmbio fizeram as lojas recorrerem às importações de itens natalinos.

    As importações cresceram 19% em valor entre setembro e novembro ante igual período de 2020. A taxa média de câmbio entre setembro e novembro de 2020 e de 2021 ficou estável.

    Mesmo com os importados, o estudo da CNC mostra que a inflação de Natal, que reúne 24 itens mais consumidos na data, subiu 13,8% nos últimos 12 meses.

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