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    Exportações de carne de frango atingem recorde de 514,6 mil toneladas em março, diz associação

    Antes do resultado, o país nunca havia exportado mais de 500 mil toneladas em um único mês

    Sandy Oliveira, do Estadão Conteúdo

    O volume exportado de carne de frango pelo Brasil aumentou 22,9% em março, em comparação com igual mês do ano passado, passando de 418,8 mil toneladas para recorde de 514,6 mil toneladas.

    Antes do resultado, o país nunca havia exportado mais de 500 mil toneladas em um único mês, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em levantamento divulgado nesta segunda-feira (10).

    A receita com exportações de carne de frango in natura e processada do Brasil em março totalizou US$ 980,5 milhões, aumento de 27,2% em comparação com igual mês do ano passado, segundo a ABPA.

    No primeiro trimestre, os embarques alcançaram 1,314 milhão de toneladas, 15,1% a mais do que o enviado em igual período de 2022. Em receita, o resultado foi 25,5% maior, com US$ 2,573 bilhões entre janeiro e março deste ano.

    Entre os principais destinos, a associação destacou a China, com 187,9 mil toneladas importadas no primeiro trimestre, 24,5% a mais do que em igual período de 2022. Outros destaques foram Arábia Saudita, com 96 mil toneladas (+69,9%), União Europeia, com 62,2 mil toneladas (+24,1%) e Coreia do Sul, com 50,9 mil toneladas (+43,7%).

    “Houve um incremento generalizado nas compras dos maiores destinos de exportações, em um momento em que o Brasil estava preparado do ponto de vista da oferta. Uma soma de fatores influenciou o comportamento atípico das vendas internacionais de carne de frango no mês, como, por exemplo, parte dos embarques atrasados de fevereiro”, explicou o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

    Ele disse que trata-se de um período em que, tradicionalmente, há uma aceleração dos embarques, dentro da programação das vendas para o verão do Hemisfério Norte.

    O ambiente de diminuição da oferta de produtos em algumas regiões, em consequência do aumento de custo de grãos e energia, juntamente com os focos de influenza aviária no mundo, favoreceu a antecipação de compras por determinados destinos importadores, segundo Santin.

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