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    EUA ganharam mais de 2,5 milhões de novos milionários em 2021, diz Credit Suisse

    Cerca de 5,2 milhões de pessoas ficaram milionárias no ano passado, disse o banco

    Michelle Tohdo CNN Business em Hong Kong

    O ​​número de pessoas ricas no mundo cresceu em ritmo acelerado no ano passado, impulsionado por ganhos no mercado de ações e nos preços das casas.

    Cerca de 5,2 milhões de pessoas ficaram milionárias no ano passado, quase metade apenas nos Estados Unidos, de acordo com o último relatório anual de riqueza do Credit Suisse.

    “Este é o maior aumento no número de milionários registrado para qualquer país em qualquer ano deste século”, disse.

    Em todo o mundo, o número total de milionários era de 62,5 milhões no final de 2021, estimou o Credit Suisse.

    O relatório, divulgado na última terça-feira (20), descobriu que a riqueza global agregada totalizou US$ 463,6 trilhões no final do ano passado, um salto de 9,8%.

    Sem surpresa, as duas principais economias – Estados Unidos e China – tiveram os maiores ganhos na riqueza das famílias, seguidas pelo Canadá, Índia e Austrália.

    Cada país provavelmente foi ajudado por aumentos significativos na produção econômica em 2021, combinados com uma atividade “vigorosa” em seus respectivos mercados imobiliários ou de ações, disse o banco.

    Isso mais uma vez exacerbou a desigualdade global, que já se agravou significativamente ao longo da pandemia.

    2020 viu um retrocesso histórico na luta contra a pobreza global, com o número dos mais pobres do mundo aumentando pela primeira vez em mais de 20 anos, segundo o Banco Mundial.

    Embora a pobreza geral tenha diminuído ligeiramente novamente, a instituição estima que dezenas de milhões de pessoas ainda podem estar vivendo em extrema pobreza este ano do que se pensava anteriormente, “devido aos efeitos persistentes da pandemia, da guerra na Ucrânia e da inflação crescente”.

    Isso contrasta fortemente com os mais afortunados do mundo, mesmo que não sejam imunes a esses fatores.

    No ano passado, a parcela de riqueza do 1% mais rico “aumentou pelo segundo ano consecutivo”, disse o Credit Suisse em seu relatório. Esses indivíduos representavam 45,6% da riqueza mundial em 2021.

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