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    Empresas novas tendem a ter mais diversidade no conselho, diz diretora da B3

    Flavia Mouta, diretora de Emissores da B3, afirma que companhias mais novas tendem a avançar na agenda de diversidade de gênero em seus conselhos de administração

    Fabrício Juliãodo CNN Brasil Business , em São Paulo

    Em entrevista à CNN neste domingo (21), Flavia Mouta, diretora de Emissores da B3, afirmou que as empresas mais novas listadas na bolsa brasileira tendem a avançar mais na agenda de diversidade de gênero em seus conselhos de administração.

    “Nós avançamos mais na diversidade de gênero nos conselhos de administração, mas ainda temos quase 40% das empresas sem uma única mulher no conselho. Companhias mais novas tendem a avançar mais nesse tema em relação ao conselho de administração, mas ainda temos espaço para avançar”, destacou Flavia Mouta.

    A B3 estabelece uma proposta para que as empresas mantenham em seus conselhos administrativos, ou cargos de liderança, pelo menos uma mulher ou um integrante de grupos minoritários, como negros, pessoas com deficiência e integrantes da comunidade LGBTQIA+.

    Flavia Mouta disse que a norma deve ser concluída até 2023, e as empresas terão cerca dois a três anos para se adaptarem à nova determinação, ou então terão que explicar publicamente os motivos de estarem atrasadas na agenda da diversidade.

    “Trata-se de uma abordagem conhecida internacionalmente em que a companhia vai precisar cumprir a regra e adaptar sua liderança para que ela seja composta pelo menos por uma mulher ou membro de um grupo minoritário, ou então elas precisam prestar esclarecimento, trazer uma justificativa pública para explicar o porquê ainda não conseguiu avançar com a temática”, explicou.

     

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