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    Empresas do Simples ficarão isentas de taxação sobre dividendos, confirma Guedes

    A ideia de isentar a categoria partiu do relator do texto, deputado Celso Sabino (PSDB), e visa reduzir resistências à proposta no Congresso Nacional

    Anna Russi, da CNN, em Brasília

    Após críticas, o ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou que empresas do regime tributário Simples Nacional ficarão isentas da taxação sobre lucros e dividendos, que será cobrada de grandes empresas com a aprovação da reforma do Imposto Renda.

    A ideia de isentar a categoria partiu do relator do texto, deputado Celso Sabino (PSDB), e visa reduzir resistências à proposta no Congresso Nacional. 

     

    “O Simples estará fora”, confirmou Guedes nesta quarta-feira (28) antes de reunião com Sabino. O ministro já havia dito, em outras ocasiões, que o objetivo não era taxar pessoas jurídicas como médicos, advogados e dentistas, mas sim os “super ricos” do país, donos de grandes empresas. 

    Podem optar pelo Simples Nacional micro e pequenas empresas que faturam até R$ 4,8 milhões ao ano. Para os acionistas das demais empresas, o texto no Congresso prevê uma alíquota de 20% sobre a distribuição de lucros e dividendos.

    “Vamos aliviar 32 milhões de assalariados que pagavam e os super ricos pagarão mais. A tributação das empresas caiu de 34% para 24% já. […] Se o dinheiro ficar na empresa, o imposto vai ser bem mais baixo. Sabemos que, se a arrecadação continuar subindo e o Brasil continuar crescendo, vamos reduzir mais 2,5% no ano que vem. A tributação de empresas cairia para 21,5%”, completou Guedes.

    Paulo Guedes
    Paulo Guedes
    Foto: REUTERS/Adriano Machado/File Photo

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