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    Empresários pedem para governo retomar benefício a exportações por indústrias

    Coalizão de 14 entidades se reuniu com o ministro Paulo Guedes para defender a volta do programa Reintegra

    Thaís Barcellos, do Estadão Conteúdo

    Representantes da indústria se reuniram nesta sexta (14) com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para discutir o que o setor considera como prioridade para 2022.

    Um dos pontos apresentados pela Coalizão Indústria, que representa 14 entidades, foi a retomada do Reintegra, programa que devolve às empresas exportadoras parte dos tributos pagos na cadeia de produção.

    Os setores também se comprometeram a apoiar a tramitação da reforma tributária e das privatizações defendidas por Guedes.

    Segundo o coordenador do grupo, Marco Polo Lopes, presidente do Instituto Aço Brasil, o avanço das mudanças tributárias é “prioridade absoluta” para o setor e para o governo.

    “O entendimento é de que não pode haver crescimento sem reformas. Também entendemos como sinalizador importante as privatizações dos Correios e da Eletrobras”.

    Ele disse que Guedes demonstrou preocupação com o aumento do déficit da balança comercial de manufaturados. Foi nesse ponto que os empresários apresentaram o pleito de aumentar a alíquota do Reintegra.

    O programa devolvia às empresas 3% do faturamento com as exportações. Em 2018, a alíquota foi reduzida “temporariamente” para 0,1%, mas não foi mais elevada.

    Foi apresentada a proposta de aumentar para uma faixa entre 2,5% e 3%, podendo chegar a até 5% de acordo com a empresa.

    Já o presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), José Velloso, disse que há convergência de que a reforma tributária ampla, com criação de um Imposto sobre Valor Agregado (IVA), seria solução para o assunto, porque acabaria com a tributação em cascata.

    As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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