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    Em meio a críticas sobre acordo UE-Mercosul, Fernández diz que América do Sul seria mais fraca sem Lula

    Presidente da Argentina destacou que, na sua visão, é preciso "ajustar desequilíbrios" do texto firmado entre a União Europeia e o Mercosul

    Eduardo Gayer, enviado especial, do Estadão Conteúdo

    O presidente da Argentina, Alberto Fernández, decidiu reforçar as críticas ao acordo comercial negociado entre a União Europeia e o Mercosul. No discurso na cúpula do bloco que acontece nesta terça-feira (4), em Puerto Iguazú, o peronista, em busca de um socorro financeiro do Brasil, fez novos afagos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e afirmou que, sem o petista, a América do Sul seria mais fraca e pequena.

    Fernández destacou que, na sua visão, é preciso “ajustar desequilíbrios” do texto firmado entre a União Europeia e o Mercosul.

    “Temos uma visão crítica ao que foi acordado àquela altura, foi um esforço desigual entre as partes. Mercosul foi quem mais cedeu, sendo o bloco com menor nível de desenvolvimento nesse acordo”, criticou o presidente da Argentina, que chamou o setor de alimentos europeu de “muito protecionista”.

    O peronista afirmou que a carta adicional apresentada pela União Europeia para fechar o acordo, com previsão de sanções em caso de descumprimento de normas ambientais, é “excessivamente focada no ambiental”.

    Fernández transmite hoje a presidência pro tempore do Mercosul a Lula. “Tenho profunda admiração pelo presidente Lula, vítima de perseguição e injustiça. O povo brasileiro soube reparar”, afirmou o argentino, ao ressaltar a volta de Lula à Presidência após um período preso.

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