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    Liderados pelo Brasil, emergentes dominam expansão global de biocombustíveis, diz AIE

    Segundo relatório, o Brasil sozinho será responsável por 40% dessa expansão

    Plantação de cana-de-açúcar, matéria-prima do etanol. Biocombustível pode ser usado na produção de hidrogênio verde
    Plantação de cana-de-açúcar, matéria-prima do etanol. Biocombustível pode ser usado na produção de hidrogênio verde REUTERS/Paulo Whitaker

    Gabriel Garciada CNN

    Brasília

    As economias emergentes, tendo o Brasil como a principal liderança, estão dominando o setor de biocombustíveis, segundo relatório publicado nesta quinta-feira (11) pela Agência Internacional de Energia (AIE).

    “Com o apoio de políticas robustas de biocombustível, aumento da demanda de combustível para transporte e abundante potencial de matéria-prima, a previsão é de que as economias emergentes impulsionem 70% do crescimento da demanda global de biocombustível nos próximos cinco anos”, disse a agência.

    Segundo o relatório, o Brasil sozinho será responsável por 40% dessa expansão.

    “Políticas mais fortes são o principal fator desse crescimento, pois os governos ampliaram seus esforços para fornecer suprimentos de energia acessíveis, seguros e com baixas emissões”.

    O relatório ainda explica que o setor rodoviário é o setor de transporte que mais utiliza os combustíveis renováveis, sendo responsável por 90% do uso total.

    PL Combustível do Futuro

    De olho na transição energética, o governo enviou ao Congresso Nacional, em setembro de 2023, o projeto de lei que cria o programa Combustível do Futuro.

    O projeto conta com cinco eixos de medidas que favorecem a descarbonização da matriz energética e buscam reduzir as emissões de gases do efeito-estufa.

    Entre as iniciativas está a elevação do limite legal, dos atuais 27,5% para 30%, da mistura do etanol à gasolina. Outro ponto de destaque é a redução obrigatória de 10% das emissões de dióxido de carbono do setor aéreo entre 2027 e 2037 com o uso progressivo do combustível sustentável de aviação — conhecido pela sigla em inglês SAF.

    O projeto está em tramitação na Câmara dos Deputados, em regime de urgência. Após isso, ainda precisa passar por aprovação no Senado para, depois, ser sancionado pelo Presidente da República.