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    Economia turca cresce 7,6% no 2º trimestre com demanda doméstica e exportações

    Produto Interno Bruto cresceu 2,1% em comparação com o trimestre anterior em uma base ajustada sazonalmente e pelo calendário

    Por Nevzat Devranoglu e Ali Kucukgocmen, da Reuters

    A economia da Turquia cresceu 7,6% no segundo trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior, como esperado, graças à demanda doméstica e exportações fortes, de acordo com dados nesta quarta-feira (31), embora a atividade econômica deva desacelerar até o final do ano à medida que a demanda esfria.

    O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 2,1% em comparação com o trimestre anterior em uma base ajustada sazonalmente e pelo calendário, mostraram dados do Instituto de Estatística da Turquia.

    O plano econômico do presidente Tayyip Erdogan prioriza crescimento, emprego, investimento e exportações, impulsionado por uma série de cortes pouco ortodoxos na taxa de juros que provocaram uma crise cambial e uma espiral inflacionária no final do ano passado.

    O aumento dos preços ajudou a impulsionar os gastos, enquanto a queda da lira elevou as exportações.

    As exportações de bens e serviços aumentaram 16,4% no segundo trimestre em comparação com o ano anterior no índice de volume encadeado, enquanto importações do tipo aumentaram 5,8%.

    O consumo das famílias acrescentou 13,6 pontos percentuais ao crescimento e a demanda externa aumentou em 2,7 pontos.

    Em uma pesquisa da Reuters, a previsão era de que a economia tivesse expandido 7,5% no segundo trimestre, com crescimento anual de 4%.

    Apesar da inflação estar em 80%, o banco central turco cortou sua taxa básica de juros em 100 pontos-base em agosto, para 13%.

    A instituição citou indicações de desaceleração no terceiro trimestre, acrescentando que o dinamismo da produção industrial e uma tendência positiva do emprego devem ser mantidos.

    Economistas também veem o crescimento cair no segundo semestre do ano devido a uma tendência de queda na demanda doméstica e externa, liderada por uma desaceleração esperada nos maiores parceiros comerciais da Turquia.

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