Dívida pública pode atingir valores entre R$ 6,4 e R$ 6,8 trilhões em 2023, aponta Tesouro

A Secretaria de Tesouro Nacional divulgou, nesta quinta-feira (26), o Plano Anual de Financiamento da Dívida Pública Federal, e estima que a DPF fique entre R$ 6,4 trilhões e R$ 6,8 trilhões em 2023. Segundo o documento, o valor de financiamento da DPF em 2023 será de R$ 1,48 trilhões.

“Essa necessidade corresponde à soma dos vencimentos da Dívida Pública Federal, da previsão para honras de garantias em operações de crédito dos entes subnacionais e de outras despesas orçamentárias a serem pagas com receitas de emissão de títulos públicos, subtraindo-se dessa soma os recursos orçamentários não oriundos de emissão de títulos públicos, mas que serão destinados ao pagamento da dívida”, completa o tesouro.

Segundo o documento divulgado pelo Tesouro, os títulos prefixados irão variar entre 23% e 27%, os atrelados a índices de preços devem ficar entre 29% e 33%, a taxa flutuante entre 38% e 42%, e os indexados ao câmbio entre 3% e 7%.

“A estratégia deste PAF busca, além de suprir a necessidade de financiamento, manter a reserva de liquidez acima dos limites prudenciais requeridos para a adequada administração dos resgates programados.”, afirma a secretaria.

No Plano Anual de Financiamento de 2022, a estimativa era que a dívida pública variasse entre R$ 6 trilhões e R$ 6,4 trilhões. Quanto às participações no estoque, a projeção era de que os títulos prefixados variassem entre 24% e 28% da DPF, o índice de preços entre 27% e 31%, a taxa flutuante entre 38% e 42%, e o câmbio entre 3% e 7%.