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    Dinheiro digital pode impulsionar inclusão financeira em países insulares, diz FMI

    Fundo afirma que medida deve ser bem concebida e adaptada à complexidade econômica de cada país

    Logotipo do FMI do lado de fora da sede da instituição em Washington, EUA
    Logotipo do FMI do lado de fora da sede da instituição em Washington, EUA Logotipo do FMI do lado de fora da sede da instituição em Washington04/09/2018 REUTERS/Yuri Gripas

    Gabriel Tassi Lara, do Estadão Conteúdo

    Dinheiro digital pode trazer muitos avanços a países insulares, aqueles compostos por uma ou mais ilhas, como inclusão financeira, acesso a sistemas de pagamento desenvolvidos e mitigação de perda de relações bancárias correspondentes, afirma o Fundo Monetário Internacional (FMI), em texto publicado nesta semana.

    O FMI, porém, destaca que a implementação do dinheiro digital precisa ser “bem concebida e governada”, adequada ao país e sua complexidade econômica.

    A maturidade dos setores bancário e de prestação de serviços de pagamento deve indicar que tipo de dinheiro digital funciona melhor para os países insulares do Pacífico, diz o FMI em relatório, embora destaque que a fórmula permanece para países insulares do mundo todo.

    Por exemplo, uma moeda digital de banco central (CBDC) de dois níveis — em que o banco central emite, mas delega a operação a intermediários privados — pode ser melhor para países com moeda nacional e bancos e prestadores de pagamentos maduros.

    Em economias mais incipientes, as stablecoins lastreadas em moeda estrangeira poderiam ser uma alternativa realista para países sem moedas próprias, embora apenas com regulamentação e supervisão robustas.

    A instituição conclui que o dinheiro digital pode impulsionar a conectividade transfronteiriça e fornecer apoio governamental a populações direcionadas. Caso a adoção do dinheiro digital aconteça sem as salvaguardas adequadas, o mercado financeiro e a economia do país podem ser perturbadas.