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    Dificilmente alcançaremos um consenso, diz Sabino sobre taxação de dividendos

    O lobby de empresários pela redução da alíquota ou isenção da tributação na distribuição de dividendos traz incertezas sobre se o projeto de lei será aprovado

    Anna Russi, , do CNN Brasil Business, em Brasília

    Um dia após mais um adiamento na votação da reforma do Imposto de Renda, o relator da proposta, deputado Celso Sabino (PSDB-PA), admitiu que dificilmente haverá acordo sobre o último impasse no texto: a taxação de lucros e dividendos.

    O lobby de empresários no Congresso pela redução da alíquota ou isenção da tributação na distribuição de dividendos traz incertezas sobre se o projeto de lei terá apoio suficiente para ser aprovado na Câmara dos Deputados

    “Vemos essa forte movimentação no sentido de que não tenha taxação de lucros e dividendos ou que essa alíquota caia. Dificilmente alcançaremos um consenso. Essa medida, apesar de ser neutra no aspecto global, dificilmente será neutra no aspecto individual”, comentou Sabino em debate virtual sobre o tema, promovido pelo Banco Santander. 

    Na visão do deputado, a cada ponto cedido em meio as negociações, outra demanda surgia em seguida. “Resolvemos 100% das demandas apresentadas, e aí chegou o que eu entendo que é a principal demanda: não pagar dividendos. Agora, cabe aos deputados e aos líderes, com a votação desse projeto”. 

    Sabino reforçou que, em sua avaliação, a aprovação da proposta resultaria em forte redução da carga tributária para empresas. “[Haveria] forte desoneração sobre a renda das empresas, favorecendo e motivando investimento, assim como o investimento nos ativos nacionais e, na esteira disso, geração de emprego e movimentação da economia no nosso país”, completou ao avaliar que o Congresso reformista que atuou nos últimos meses para aprovar outras reformas “não vai falhar agora”.