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    Destaque do home office na pandemia, Zoom pede que seus funcionários voltem ao trabalho presencial

    Medida é anunciada meses depois do Zoom anunciar corte de 1300 funcionários

    Jordan Valinskyda CNN* , Nova York

    O Zoom, que marcou o começo da pandemia e redefiniu o trabalho remoto durante o período, está orientando seus funcionários a voltarem ao escritório.

    Em comunicado, a empresa disse que agora está aplicando uma “abordagem híbrida estruturada”, o que significa que os funcionários que moram perto de um escritório “precisam estar no local dois dias por semana” porque é “mais eficaz” para o serviço de videoconferência.

    “Como empresa, estamos em uma posição melhor para usar nossas próprias tecnologias, continuar inovando e oferecer suporte a nossos clientes globais. Continuaremos a alavancar toda a plataforma Zoom para manter nossos funcionários e equipes conectados e trabalhando com eficiência”, informou a companhia.

    Retomada

    Colocando a ironia de lado, o Zoom também abraçou a tendência de retorno ao escritório que está sendo adotada pelas principais empresas de tecnologia.

    Nos últimos meses, Google, Salesforce e Amazon adotaram políticas semelhantes, encerrando uma abordagem do auge da pandemia de Covid-19 que dava aos funcionários liberdade para trabalhar em casa.

    No entanto, as empresas enfrentaram resistência dos funcionários depois que o novo cotidiano lhes garantiu uma maior flexibilidade.

    Até a Casa Branca está buscando retomar a normalidade. Na semana passada, o governo pediu às agências do gabinete que trouxessem os funcionários públicos de volta ao escritório com mais frequência nos próximos meses, de acordo com um e-mail interno obtido pela CNN.

    A diretiva do chefe de gabinete da Casa Branca, Jeff Zients, que cita a presença dos funcionários nos postos de serviço nos últimos dois anos, é o indicador mais forte de que a administração acredita que o trabalho presencial é fundamental para que as agências cumpram sua agenda.

    As preocupações se acentuam com a eleição presidencial dos Estados Unidos se aproximando.

    Reestruturação

    O Zoom teve suas próprias dificuldades à medida que a demanda diminuiu após um auge na pandemia. Em fevereiro, a empresa cortou cerca de 15% do seu quadro de pessoal, totalizando cerca de 1.300 funcionários, depois de seu rápido crescimento.

    Os membros da equipe de liderança executiva também reduziram seus salários-base em 20% para o próximo ano fiscal e perderam seus bônus do ano fiscal de 2023.

    Mais do que a maioria das empresas, o serviço de videoconferência definiu os primeiros dias da pandemia, já que muitos recorreram à sua plataforma para conversar por vídeo com amigos e colegas durante os bloqueios.

    Em meados de 2020, o Zoom relatou uma disparada na receita impulsionada por um aumento nos clientes corporativos das muitas empresas forçadas a recorrer ao trabalho remoto. À época, as ações chegaram a subir cerca de 4% no ano.

    Veja também: Há um ano, Câmara aprovava MP que regulamenta trabalho remoto

    *Com informações de Catherine Thorbecke, da CNN Internacional

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