Desenrola: renegociação de dívidas começa nesta segunda-feira (9)
Fase iniciada hoje é voltada para devedores na Faixa I do programa; além de consultas e renegociações, plataforma também servirá para acesso de conteúdos sobre educação financeira
Os devedores inscritos na Faixa I do Desenrola Brasil podem renegociar suas dívidas a partir desta segunda-feira (9) por meio da plataforma do programa.
Iniciada no dia 25 de setembro com o leilão de descontos, a nova e última fase do programa visa atender o público com renda mensal de até 2 salários mínimos (R$ 2.640) ou que estejam inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).
Para renegociar suas dívidas, as pessoas da Faixa I terão de acompanhar o processo pela Plataforma Desenrola Brasil.
Mas antes de consultar e renegociar suas dívidas, o devedor precisa ter um cadastro de nível ouro ou prata no portal gov.br. A plataforma digital do governo garante um acesso ágil e seguro ao Desenrola.
Uma vez registrado no gov.br, o devedor pode acessar a plataforma, por onde poderá renegociar suas dívidas com descontos.
Os passivos podem ser pagos à vista ou em até 60 meses, com juros de até 1,99% ao mês.
De acordo com o secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto, os bancos podem ofertar juros ainda menores pela plataforma.
Concluído no dia 27 de setembro, o leilão de dívidas abrangeu um total de R$ 126 bilhões em dívidas que poderão ser renegociados com descontos em média de 83%.
Ao todo, participaram do leilão 654 empresas.
O governo federal prevê atender 32 milhões de CPF e renegociar até R$ 150 bilhões.
Educação financeira
O governo federal ainda vai disponibilizar um material de educação financeira pela Plataforma Desenrola Brasil.
O conteúdo pode ser acessado não só pelos devedores da Faixa I, mas pelo público como um todo.
O governo reforça a importância do conteúdo para que os beneficiados possam organizar sua vida financeira de um jeito “rápido” e “simples” a fim de “evitar novas situações de endividamento”.
*Sob supervisão de Ana Carolina Nunes