Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Desemprego na América Latina e Caribe deve chegar a 10,6% e aumentar em 2021

    Vários países da região estão entre os mais atingido pelas infecções e mortes por Covid-19, e restrições para conter o surto levaram a perdas de empregos

    Fabián Andrés Cambero, da Reuters

    O desemprego na América Latina e no Caribe deve saltar para 10,6% neste ano, seu maior nível em mais de uma década, afetado pela crise profunda desencadeada pela pandemia de coronavírus, que continuará elevando o indicador durante o próximo ano, revelou um relatório da OIT nesta quinta-feira.

    Vários países da região estão entre os mais atingido pelas infecções e mortes por Covid-19, e restrições para conter o surto levaram a perdas de empregos, falência de empresas e consequente queda na renda da população.

    A estimativa conta em relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT), é 2,5 pontos percentuais superior ao número de 2019 e equivale a 30,1 milhões de desempregados. O desemprego médio nos três primeiros trimestres foi superior ao observado no mesmo período de 2019.

    Leia também:
    Governo prevê salário mínimo de R$ 1.088, mas valor pode ter que ser maior
    A entrada do Brasil na OCDE é questão de tempo, diz diretor da organização

    “É importante observar que esses dados refletem apenas parcialmente os efeitos da pandemia na dinâmica do trabalho regional”, disse o órgão multilateral.

    “Uma grande quantidade de pessoas preferiu se mudar para um situação de inatividade em vez de procurar empregos inexistentes, e isso contribuiu para moderar o efeito sobre o desemprego”, acrescentou.

    Com a expectativa de recuperação das economias da região no próximo ano, embora em meio a incerteza, medidas para controlar a pandemia poderiam continuam a afetar indicadores como a taxa de participação, ocupação e desemprego, detalhou.

    Soma-se a isso o retorno à força de trabalho de quem a havia deixado devido à crise de saúde, o que levaria o desemprego para 11,2% em 2021.

    A OIT destacou que a crise gerou em vários países novas políticas para tentar mitigar impactos, como a formação à distância, seguro de trabalho para evitar demissões e trabalho remoto.

    “Algumas dessas transformações se mostram valiosas para além da crise atual e constituem melhorias que deveriam ser institucionalizadas”, observou o relatório.

    Clique aqui para acessar a página do CNN Business no Facebook
     

    Tópicos