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    Déficit primário nas contas do governo central chega a R$ 38,1 bi em junho, estima Ipea

    No acumulado do ano, o número chegou a R$ 67,3 bilhões

    Carol Raciunascolaboração para a CNN

    Uma estimativa preliminar do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que as contas do governo central apresentaram um déficit primário de R$ 38,1 bilhões em junho. O valor teve como base os dados da execução orçamentária registrados no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) do governo federal.

    No acumulado do ano, a preços constantes de junho, o número deve chegar a R$ 67,3 bilhões, segundo o Ipea. No mesmo período do ano passado, esse déficit era de R$ 43,8 bilhões. 

    Com relação à receita líquida do governo central, o valor registrado em junho chegou a R$ 161 bilhões. O crescimento em termos reais, na comparação com o mesmo mês de 2023, foi de 6,2%.

    Enquanto isso, a despesa totalizou R$ 199,2 bilhões, um acréscimo de 0,3% em relação a junho do ano passado, segundo o Instituto.

    Também na comparação com o mesmo período de 2023, os números levaram a um aumento real de 7,9% da receita total.

    Segundo o Ipea, isso se dá em função do “bom desempenho da arrecadação das receitas administradas pela Receita Federal do Brasil (RFB), com expansão de 10,3%.”

    O Instituto aponta ainda que as receitas que não contaram com a administração da RFB tiveram um aumento real de arrecadação de 4,8%. Enquanto isso, as receitas do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) cresceram 3,5%.

    Os resultados levaram à alta de R$ 9,3 bilhões na receita líquida a preços constantes após as transferências legais e constitucionais.

    Considerando o acumulado do ano, de janeiro a junho, a receita líquida teve variação real positiva de 8,6%.

    Segundo o Instituto, a variação foi impactada “pelo bom desempenho da arrecadação das receitas administradas pela RFB, que apresentaram um acréscimo de 11,2% no período.

    Despesa 

    A diminuição das despesas com benefícios previdenciários em função do calendário de pagamento do 13º e o pagamento de despesas do poder executivo sujeitas a programação financeira foram as duas principais razões para o aumento de R$ 500 milhões na despesa total em comparação com junho de 2023, aponta o Instituto.

    Se levado em consideração o acumulado de janeiro a junho, o crescimento real da despesa chegou a R$ 107,1 bilhões, ou 10,5%, em relação ao mesmo período do ano anterior.

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