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    Decreto da meta contínua não é prioridade no Ministério da Fazenda, diz secretário

    Guilherme Mello pontua que equipe está debruçada em temas imediatos, como elaborar medidas para ajudar a população do Rio Grande do Sul

    Secretário de política econômica da Fazenda, Guilherme Mello
    Secretário de política econômica da Fazenda, Guilherme Mello Foto: Diogo Zacarias

    Cristiane Nobertoda CNN

    Brasília

    O secretário de Política Econômica da Fazenda, Guilherme Mello, afirmou que o decreto da meta contínua não é prioridade na pasta.

    Segundo ele, o ministério está debruçado em temas imediatos, como elaborar medidas para ajudar a população do Rio Grande do Sul que sofre por conta das enchentes que assolam o estado.

    Mello pontuou que o decreto virá “no momento adequado”.

    “Não há nenhum prejuízo essa meta não sair agora e sair depois, até porque a vigência desta meta contínua tinha sido colocado desde o começo pelo ministro que seria para o futuro, mas não há um prazo definido para a divulgação”, disse ao comentar o boletim Macrofiscal, sobre projeções para a economia, elaborado pelo ministério, nesta quinta-feira (16).

    Em junho do ano passado, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou uma meta de inflação contínua a partir de 2025, para afastar a necessidade de cumprir a meta no ano corrente.

    No entanto, o decreto ainda não foi publicado.

    No próximo mês, o Conselho Monetário Nacional (CMN) vai se juntar para definir o alvo do Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) para 2027.

    Em 2024, 2025 e 2026, a meta é de 3%, com banda de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

    “Não está na agenda imediata do ministro e do ministério porque não se aplica agora. Nós temos uma série de questões que têm prazo imediato para serem enfrentadas”, pontuou o auxiliar de Haddad.

    “Programas, propostas, projetos legislativos, que o ministro se debruça sobre os detalhes e negociação política de cada uma das medidas que nós tratamos com o Congresso Nacional. Não há nenhum motivo particular [para não publicar o decreto], só não entrou nas prioridades agora”.