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    “Dados mais quentes” do primeiro semestre vão determinar trajetória de juros, diz Galípolo

    Segundo o diretor do BC, as revisões neste momento são positivas, tanto para 2024 quanto para uma taxa termina

    Diogo Zacarias/MF

    Cristiane Nobertoda CNN

    Brasília

    O diretor de política econômica do Banco Central, Gabriel Galípolo, disse que perto da metade do ano o BC vai “refazer” algumas estimativas com “dados mais quentes” para determinar a trajetória das taxas de juros.

    Em participação da live Papo Econômico, promovida pelo Bradesco Asset, nesta sexta-feira (16), Galípolo afirmou que a autoridade monetária encontrou uma forma de ajustar a política monetária com cautela e simultaneamente ganhar tempo para ver como as coisas iam se desdobrando e ver como ia reagindo.

    “Em março (de 2023) a gente via como estavam as expectativas da política monetária americana, as discussões sobre como ia ser o comportamento fiscal a partir de 2024, e como isso poderia ou não afetar as expectativas de inflação e inflação corrente, além de ter um Copom que é subsidiado por três medidas de IPCA. Então a gente ainda está se aproveitando da fase de que existe espaço para fazer esse ajuste e colher dados para ir determinando a nossa rota de trajeto”, afirmou.

    Segundo o diretor do BC, as revisões neste momento estão sendo feitas tanto do ponto de vista de preço quanto de expectativas e elas são positivas, tanto para 2024 quanto para uma taxa terminal.

    “Vai ter um momento que a gente vai assistir, mais pelo meio do ano, final do primeiro semestre, é mais comum revisitar os modelos e refazer um pouco das estimativas colhendo dados mais quentes. Olhando para como isso vai se comportar a luz de todas as outras coisas como política monetária norte americana, o que vai acontecer com outros emergentes, balança comercial, tensões geopolíticas, como se apresentar no mundo de transição energética”, pontuou.