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    Criador do CrossFit pede perdão por tuíte sobre Floyd; Reebok rompe parceria

    Empresário Greg Glassman fez trocadilho com o nome de George Floyd e a pandemia do novo coronavírus (Covid-19); academias dos EUA também encerraram contratos

    Diego Freire, , da CNN, em São Paulo

    Criador do programa de exercícios CrossFit e CEO da marca de mesmo nome, Greg Glassman pediu desculpas por um comentário que fez no Twitter, com um trocadilho que relacionou os protestos desencadeados pela morte de George Floyd com a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). 

    No último sábado, Glassman respondeu com ironia a um tuíte do Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde (IHME, na sigla em inglês) que classificou o racismo como um problema de saúde pública que exige uma resposta imediata.

    “Isso é a Floyd-19”, escreveu o empresário, fazendo um trocadilho entre o nome da doença e o do homem desarmado que morreu após abordagem de policiais em Minneapolis. 

    Com a repercussão negativa do tuíte, diversas academias dos Estados Unidos anunciaram a intenção de encerrar suas parcerias com a CrossFit. 

    A fabricante de equipamentos esportivos Rogue Fitness também se posicionou e informou que pretende “reavaliar” os acordos com a Crossfit, além de classificar a postura de Glassman como “inaceitável sob qualquer condição”.

    No domingo, a Reebok, marca de propriedade da Adidas AG, encerrou uma parceria de dez anos com a empresa de Glassman e postou mensagens de apoio à campanha “Black Lives Matter”. 

    “Recentemente, discutimos sobre um novo acordo. No entanto, diante de eventos recentes, tomamos a decisão de encerrar nossa parceria com CrossFit HQ”, disse a Reebok em comunicado. “Cumpriremos nossas obrigações contratuais restantes em 2020”.

    Glassman voltou ao Twitter e, também no domingo, postou uma mensagem lamentando o ocorrido.

    “Eu, CrossFit HQ e a comunidade CrossFit não apoiamos o racismo. Eu cometi um erro com as palavras que escolhi ontem. Meu coração está profundamente triste com a dor que causou. Foi um erro, não racista, mas um erro”, escreveu na rede social. 

    (Com informações de Clare Duffy, da CNN Business, e Reuters)

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