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    CPI das Criptomoedas faz 3ª tentativa de ouvir depoimentos de sócios da 123milhas

    Presidente da comissão chegou a pedir a condução coercitiva dos depoentes na semana passada após ausências

    Gabriel Garciada CNN* , Brasília

    A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Criptomoedas realiza nova tentativa de ouvir os sócios da 123milhas e pessoas que atuam ou atuaram em cargos de gestão na empresa. A sessão dos depoimentos está marcada para esta quarta-feira (6).

    Na última semana, o presidente da CPI, deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), pediu à Justiça a condução coercitiva dos sócios Ramiro Júlio Soares Madureira e Augusto Júlio Soares Madureira, e de toda a diretoria da empresa, para comparecerem nesta semana.

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    Primeira tentativa

    O depoimento estava agendado para 29 de agosto, porém, eles justificaram a ausência em razão de “não terem sido intimados de qualquer forma para o ato” e “diante da impossibilidade de comparecimento pessoal de seu advogado pela existência de compromisso pessoal previamente agendado e inadiável”.

    Segunda tentativa

    Os sócios foram reconvocados para a sessão seguinte, mas também não compareceram, alegando ter reunião agendada no mesmo horário no Ministério do Turismo.

    Suspensão de emissão de passagens

    Em 18 de agosto, a 123milhas anunciou a suspensão das emissões de passagens e pacotes da linha promocional da companhia que tinham previsão de embarque de setembro a dezembro deste ano. A medida afeta viajantes que compraram passagens com datas flexíveis.

    Ao anunciar a medida, a empresa informou que os valores gastos pelos clientes com produtos da linha “PROMO” seriam integralmente devolvidos em vouchers, com correção monetária de 150% do CDI.

    Ainda de acordo com o comunicado, os vouchers podem ser usados para compra de outros produtos da companhia.

    Alguns clientes, porém, relatam que estão tendo prejuízos, uma vez que estão recebendo cupons parcelados no valor da compra e os vouchers só podem ser usados uma vez a cada compra. Segundo esses relatos, esses vouchers não cobrem os gastos que os clientes tiveram com as viagens.

    Os ministérios da Justiça e do Turismo investigam o caso. Os consumidores que se sentirem lesados poderão fazer registro na plataforma consumidor.gov.br.

    *Sob supervisão de João Rosa

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