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    Contratações na área da saúde mantêm alta no 3º trimestre, aponta instituto

    Número de pessoas empregadas no setor chegou a 4,77 milhões entre julho e setembro

    Pedro Guimarãesda CNN , Rio de Janeiro

    O número de pessoas empregadas no setor de saúde chegou a 4,77 milhões entre julho e setembro – um crescimento de 1% em relação ao trimestre encerrado em junho. É o que aponta o último relatório produzido pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).

    Conforme o levantamento, o setor privado segue como o principal empregador. Do total dos cargos diretos e indiretos na saúde, 3,78 milhões são em empresas particulares, o que representa 79,2% do total.

    “A gente notou, principalmente na região Centro-Oeste, que o emprego aumentou no setor privado, mas diminuiu no setor público. É como se tivesse havido o deslocamento do emprego entre os setores. Mas é uma situação que varia dependendo da época, não tem regularidade”, analisou José Cechin, superintendente executivo do IESS.

    Apesar do setor privado concentrar boa parte da ocupação, o setor público foi o que mais cresceu no último trimestre analisado pelo estudo, com alta de 1,2% em relação ao período entre abril e junho. O destaque foi a região Nordeste, que teve aumento de 5,4% na área pública.

    Na mesma comparação trimestral, o mercado de trabalho brasileiro evoluiu 1,9%. “É natural que agora, com o arrefecimento da pandemia, o emprego na economia como um todo cresça mais rápido que na saúde. O setor ajudou a aliviar a montanha de desemprego que tivemos no país”, afirmou Cechin.

    No ano de 2022, as prestadoras de saúde foram as que mais contrataram. O segmento, que engloba hospitais e clínicas, por exemplo, teve o saldo acumulado – número de contratações menos as demissões – de 88,9 mil, com maior admissão de recepcionistas, cuidadores de idosos e assistentes administrativos.

    Na divisão por região, o Sudeste concentra mais da metade dos empregos do setor, com 2,36 milhões de vínculos, mas foi a segunda maior em crescimento dos trabalhos (0,8%), atrás apenas do Nordeste, que aumentou 2,2%. Em seguida aparecem o Sul e o Centro-Oeste, com 0,7%, e o Norte, com 0,3%.

    *Sob supervisão de Pauline Almeida

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