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    Conta de luz deve cair em 6% após fim de tarifa extra, diz economista

    Para Castro, provavelmente, até o final do ano, ou pelo menos até setembro, haverá uma garantia de que a tarifa continuará no patamar mínimo

    Artur Nicocelido CNN Brasil BusinessThiago Félixda CNN , em São Paulo

    O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, informou que a partir do dia 16 deste mês passa a valer a bandeira tarifária verde na conta de energia. A expectativa do governo é que a conta de luz fique mais barata em até 20%.

    Porém, em entrevista à CNN, Nivalde Castro, professor da UFRJ e coordenador do grupo de estudos do setor elétrico da instituição, informou que o valor é muito otimista, mas, na verdade, “a estimativa é que seja de 6% a 6,5%”.

    Ele afirma que o valor de apenas um dígito é mais ou menos o peso que a bandeira tarifária teve na estrutura das contas. O especialista explica que a bandeira foi colocada para suprir a falta de combustível das maiores geradoras de energia elétrica no Brasil, as usinas hidrelétricas – que produzem cerca de 60% da energia brasileira.

    Ou seja, com a falta de chuvas no ano passado, o país teve apenas 16% de energia armazenada, em setembro, por exemplo, o que foi necessário colocar a bandeira tarifária para custear as energias termoelétricas, que visam suprir a falta de produção das hidrelétricas.

    Em março de 2022, o país armazenou cerca de 65%.

    Ele destaca ainda que novas plantas eólicas e solares estão entrando em funcionamento, assim, haverá maior capacidade de oferta de energia fora as hidrelétricas. “O vento e o sol são mais previsíveis que a sazonalidade das chuvas”.

    Então, para Castro, provavelmente, até o final do ano, ou pelo menos até setembro, haverá uma garantia de que a tarifa continuará no patamar mínimo.

    Porém, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou em 25 de março que mantém a bandeira tarifária escassez hídrica para o mês de abril. Com isso, as contas de energia seguem com a taxa extra de R$ 14,20 a cada 100 kWh.

    (Veja a entrevista completa no vídeo acima)

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