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    Confiança da indústria sobe em janeiro com melhora em percepção sobre momento atual e expectativas

    Facilitação de crédito, controle da inflação e melhora na demanda são elementos que apoiam evolução

    ICI avançou 1,8 ponto no mês, a 97,4 pontos
    ICI avançou 1,8 ponto no mês, a 97,4 pontos Reuters/China Daily

    de Reuters

    A confiança da indústria do Brasil voltou a subir em janeiro, em meio a melhora tanto na percepção dos empresários sobre o momento atual quanto nas expectativas para os próximos meses, informou nesta segunda-feira (29) a Fundação Getulio Vargas (FGV).

    O Índice de Confiança da Indústria (ICI) avançou 1,8 ponto no mês, a 97,4 pontos. O índice chega a sua quarta alta consecutiva e o melhor resultado desde agosto de 2022, quando chegou a 100 pontos.

    O Índice de Situação Atual (ISA), que mede o sentimento dos empresários sobre o momento presente do setor industrial, ganhou 2,8 pontos, para 97,8 pontos, máxima desde setembro de 2022 (100,3).

    Segundo Stéfano Pacini, economista da FGV, isso é “resultado do aumento da demanda e do movimento de escoamento de estoques que alcançam o nível neutro pela primeira vez desde 2022”.

    Já o Índice de Expectativas (IE), que capta a percepção sobre os próximos meses, avançou 0,8 ponto, para 97 pontos.

    “Há uma melhora das expectativas sobre o ambiente de negócios e produção prevista de forma disseminada entre segmentos da indústria. Essa evolução parece estar relacionada a um cenário de facilitação de crédito, controle da inflação e de melhora na demanda durante o ano que se inicia”, disse Pacini.

    A taxa Selic encerrou o ano passado a 11,75%, após quatro cortes consecutivos de 0,5 ponto percentual pelo Banco Central, e a expectativa do mercado é de que os juros sejam cortados novamente nessa magnitude no encontro desta semana do Comitê de Política Monetária (Copom).

    Enquanto isso, dados do IBGE da semana passada mostraram que o IPCA-15 iniciou 2024 com desaceleração e bem mais fraco do que o esperado, após a inflação ter voltado a ficar abaixo do teto da meta em 2023.