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    Com mídias, produtos para bebês e venda porta a porta, Cimed quer faturar R$ 5 bi até 2025

    Executivos da empresa reuniuram fornecedores nesta sexta-feira (1°) no evento Fly Now, onde detalharam à CNN plano para próximo biênio

    Da CNN* , São Paulo

    Em entrevistas à CNN, o presidente da Cimed, João Adibe, e a vice-presidente, Karla Felmanas, detalharam o plano da empresa para faturar R$ 5 bilhões até 2025 — que conta com vendas porta a porta, produtos para bebês e olhar para as redes sociais.

    A Cimed reuniu fornecedores nesta sexta-feira (1°) no evento Fly Now. Além de projetar os próximos anos, a empresa divulgou números referentes a 2023, em que registrou faturamento recorte de R$ 3 bilhões.

    A ideia é de que neste ano o faturamento vá a R$ 4 bilhões e, em 2025, a R$ 5 bilhões. Mas Adibi, sobre o palco em que falou com fornecedores, avisou seu time: “adiantar as metas é bem-vindo”.

    O faturamento de 2023 reflete a entrada da Cimed na mídia. O movimento foi puxado especialmente pelo CarmedFini, hidratante labial que viralizou nas redes sociais.

    A parceria com a marca de doces foi anunciada em maio, mas o produto se tornou um sucesso no TikTok antes mesmo de chegar às prateleiras – e isso aconteceu após Karla Felmanas, postar um vídeo na rede social mostrando os hidratantes sabor Beijo sendo produzidos. A publicação viralizou e acumula mais de 4 milhões de visualizações.

    Para o lançamento do Carmed Fini, a Cimed preparou um estoque equivalente à previsão de vendas para até quatro meses. Mas após 15 dias de vendas, o produto esgotou.

    “Sem dúvida nenhuma [as redes sociais] estão impulsionando nosso crescimento. Foi a entrada da Cimed no coração dos consumidores, através das grandes emissoras e do TikTok”, disse Karla à CNN.

    Sobre a continuidade da estratégia nos próximos anos, Adibi afirmou que a empresa “precisa mostrar o que faz e porque faz à população”. “Temos propósito de levar qualidade de vida e saúde a todos. Quanto mais falarmos, mais o consumidor vai entender”, disse à CNN.

    Produtos de bebê e porta a porta

    Outra aposta da empresa é entrar de vez no mercado de produtos para bebê. Com a marca “João e Maria”, a Cimed quer – segundo Adibi – ter “a número 1 do bebê no país.

    O resgate da venda porta a porta também apareceu entre as novidades. “É a extensão da prateleira para fora da farmácia”, destacou o presidente.

    Também participou do evento o economista-chefe do BTG Pactual e ex-secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, que comentou o cenário macroeconômico. Na sua perspectiva, o contexto é positivo, em termos gerais e para a Cimed.

    Publicado por Danilo Moliterno