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    Com 30% dos preços coletados na calamidade, Porto Alegre tem inflação de 0,86% em maio

    Alta do IPCA-15 na capital gaúcha foi a segunda mais elevada do Brasil; cidade teve maior aumento em combustíveis do país

    Fernando Nakagawada CNN

    A inflação em Porto Alegre foi a segunda mais elevada na prévia do IPCA-15 de maio. No período, os preços subiram 0,86% na capital gaúcha, ligeiramente abaixo dos 0,87% registrados em Salvador – capital com maior alta dos preços no mês. No Brasil, a inflação foi de 0,44%.

    Entre os preços coletados em Porto Alegre, o conjunto dos combustíveis para veículos subiu 6,65% – maior alta no Brasil e três vezes mais que o registrado na média brasileira: 2,10%. Também houve forte alta dos combustíveis domésticos, com alta de 2,27% em Porto Alegre, maior alta entre as cidades e muito mais que a média nacional de 0,45%.

    Nos alimentos, o arroz caiu 1,08% em maio em Porto Alegre. Na média nacional, houve retração de 1,25% do cereal.

    O IBGE informou que, diante da situação de calamidade pública na região metropolitana de Porto Alegre, a coleta de preços na modalidade remota foi intensificada.

    Na pesquisa do IPCA-15 divulgada hoje, os preços foram coletados no entre os dias 16 de abril a 15 de maio. Cerca de 30% dos preços coletados em Porto Alegre foram durante a situação emergencial.

    “Cabe informar que o calendário de coleta do mês de maio iniciou em 16/04 e finalizou em 15/05, e a coleta remota de preços foi intensificada a partir do dia 06/05, quando aproximadamente 70% dos preços já tinham sido coletados”, cita o IBGE.

    Mesmo com a esse esforço, o IBGE não conseguiu coletar alguns preços por telefone ou pela internet, como foi o caso de hortaliças e verduras. Nessas ocasiões, o IBGE usou o método de imputação dos preços, que consiste em atribuir variação semelhante de um ou mais produtos semelhantes ao faltante.

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