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    Coca-Cola, Nestlé, BRF: empresas propõem combater racismo após caso João Alberto

    ‘Primeiro passo é assumirmos a realidade do racismo’ diz comunicado divulgado por grupo de empresas de bens de consumo, que somam mais de 235 mil colaboradores

    Juliana Faddul, , em colaboração para o CNN Brasil Business, em São Paulo

    Um comunicado divulgado nesta segunda-feira ganhou as redes sociais. “O primeiro passo é assumirmos a realidade do racismo e admitirmos que ainda ocorrem diariamente atitudes que perpetuam o preconceito, a exclusão, as desigualdades e a violência. E, por isso, precisamos fazer mais”.

    A nota não havia sido escrita por uma ONG ou associação que defende os direitos humanos: contava com assinatura das empresas BRF (BRFS3), Coca-Cola, Danone, General Mills, Heineken, Kellogg’s, L’Oreal, Mars, Mondelez, Nestlé e Pepsico.

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    O documento se deu após a morte de João Alberto Silveira Freitas, na quinta-feira (19), assassinado por seguranças da empresa Vector que faziam a vigília de uma loja do Carrefour em Porto Alegre.

    O caso ganhou grande repercussão na mídia e muito debate na internet – até a ONU entrou na roda e emitiu uma nota.

    “Juntos, somamos quase 235 mil colaboradores no Brasil. Acreditamos que devemos ser agentes de transformação e evoluir coletivamente na jornada que iniciamos individualmente, em cada uma de nossas companhias, na luta pela equidade racial”.

    Participantes do grupo de empresas de bens de consumo se comprometeram a criar planos de ação em parceria com organizações e especialistas, mas não divulgaram qual tipo de incentivo nem os nomes das organizações e especialistas. No entanto, afirmaram que deixarão o documento público “o mais rápido possível”.

    Eles também assumiram não só a existência do racismo, como admitiram que “todos os dias são tomadas atitudes que perpetuam o preconceito, a exclusão, as desigualdades e a violência”. Somadas, as empresas contam com quase 235 mil colaboradores no Brasil.

    “Acreditamos que devemos ser agentes de transformação e evoluir coletivamente na jornada que iniciamos individualmente, em cada uma de nossas companhias, na luta pela equidade racial”.

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